Cronologia - Teatro Grande Otelo

1966 Cine Vera Cruz, de propriedade da Empresa Cinematográfica São Paulo Minas Ltda., é inaugurado na avenida João Pinheiro, 1.789, no bairro Nossa Senhora da Aparecida, ainda denominado de Operário.

1977 O cinema é desativado.

1983 Município aluga o imóvel e transforma o cinema no teatro Vera Cruz.

1984 A Prefeitura desapropria o prédio e inicia uma reforma.

1989 Com a capacidade ampliada para 377 lugares, o teatro é reinaugurado com a peça “Mulheres de Holanda”, dirigida por Naum Alves de Sousa e com composição musical de Chico Buarque de Holanda.

1991 Maior palco da cidade, o teatro atrai as principais produções culturais do período. Neste ano passa por uma pequena reforma para abrigar a galeria Ido Finotti no hall de entrada do teatro. Três anos depois, o local para exposições é transferido para o Centro Administrativo do Município.

1993 O Teatro Vera Cruz passa a se chamar Teatro Grande Otelo, em homenagem ao maior artista nascido em Uberlândia. A mudança de nome foi defendida pelo jornalista e articulista Luiz Fernando Quirino nas páginas do CORREIO de Uberlândia. Em setembro, a Lei nº 5.823 é sancionada e altera oficialmente o nome do teatro.

1994 Grande Otelo participa da solenidade de decerramento da placa e uma programação artística intensa é realizada entre 12 e 14 de novembro de 1994. Em entrevista ao CORREIO de Uberlândia, ele agradeceu a homenagem: “Sou um sujeito humilde, me sinto feliz. Nunca me esqueci da cidade, sempre falei que eu era de Uberabinha, agora Uberlândia. Já estive em Londres, Paris e na Argentina. Mas sempre fui um mineiro uberlandense”. Na entrevista, ele disse que queria voltar a morar em Uberlândia. “Tenho planos de terminar meus dias na cidade.” Mas, dois fins de semana depois, no aeroporto Charles De Gaulle, em Paris, às 16h30 do dia 26 de novembro, o homem que deu vida ao personagem do Macunaíma negro no cinema, morre, vítima de acidente cardiovascular. O corpo foi transladado para ser enterrado no cemitério São Pedro, em Uberlândia.

1997 O teatro é interditado por causa do desmoronamento provocado por um temporal. O local fica fechado.

2001 A Associação de Teatro de Uberlândia (ATU) consegue a aprovação de Incentivo Fiscal (ICMS) de R$ 155 mil para iniciar os reparos. Foram elaborados projetos de reforma e serviços preliminares de fundações, como a reforma da estrutura da caixa cênica.

2002 É apresentado o último espetáculo, do grupo teatral Gruta. Em outubro, o prédio, que ainda era usado para ensaios da trupe do Balé de Rua, é novamente interditado e permanece fechado desde então.

2005 Projetos de incentivo são enviados para a Secretaria Estadual e para o Ministério da Cultura para concluírem-se as obras, estimadas em R$ 2,5 milhões.